"Duplas Sertanejas"
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Fãs do Diário Sertanejo
Música Sertaneja com dupla personalidade
08:42 |
Postado por
Adriana Ferraz |
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Por Carlos Pitty
A música sertaneja vem de uma longa estrada. Historicamente, começou por volta de 1920 no interior de São Paulo. Posteriormente, aos poucos, espalhou-se por outros estados como Paraná, Goiás, Minas Gerais. Hoje abrange e é aceita nos quatros cantos do país.
Muitos pensam que o som sertanejo é originário do caipira, do povo simples do meio rural, mas poucos sabem que a sonoridade inicial veio de outros povos e dos escravos africanos que pra cá vieram, trazendo consigo o canto, a batida e faziam suas comemorações ao ritmo de lá trazido. A miscigenação de povos e sons foi criando o som sertanejo e logo após sua característica principal: a viola! Portanto podemos dizer que a música sertaneja tem linguagem internacional.
O tempo passou e a música sertaneja acompanhou as transformações, com novas características sendo adicionadas. Do início com batuque, depois veio a viola e outros instrumentos, chegando a um som moderno, ganhando a cidade e um novo público. Essa evolução ficou à cargo da dupla Chitãozinho e Xororó que lançaram a música “Fio de Cabelo” (1982). É a partir daí que começamos viver o sertanejo moderno.
Novas duplas começaram a surgir como Leandro e Leonardo, Zezé di Camargo e Luciano entre outros. Com essa modernidade todo som sertanejo, que já é historicamente unido à outras nações, de fato ligou-se à outras línguas e outras vozes. Vários instrumentos foram inseridos nas gravações e o sertanejo já não era mais somente da viola, do violão, do baixo e sim também da bateria e percussão, dos metais e da guitarra com distorção e hoje até da sanfona como referência principal.
O estilo ficou moderno e cada artista procurou, e procura a cada novo trabalho lançado, algo novo a mostrar e foi aí que começaram também as parcerias. O sertanejo e o country americano, apesar de culturas diferentes e oriundos do interior, provocaram gravações com lindos temas na união de sons, arranjos, letras e emoções nas interpretações dos artistas de nosso país aos artistas americanos.
Confesso que por mais avançada que seja a pesquisa que eu fiz sobre o tema, não sei dizer oficialmente qual foi a primeira obra de parceria entre artista sertanejo e internacional, mas cito aqui algumas gravações de grande sucesso que foram marcantes especialmente nos anos 90.
A música “Always on my mind” composta em 1972 por Elvis Presley ganhou uma versão sertaneja composta por Jerry Adriani e Lilian em 1993, chamada “Eu só penso em você” com Zezé Di Camargo e Luciano e a participação do cantor americano Willie Nelson. Chitãozinho e Xororó lançaram obras em duas línguas: a primeira é “Words” (1993) que aqui ficou conhecida como “Palavras”, versão de Roberto Livi e Xororó, lançada no mesmo ano com a participação do grupo Bee Gees; a seguir vieram com Billy Ray Cyrus as músicas "She's not cryin anymore" (Ela não vai mais chorar) em 1994 e depois em 1998 lançaram a música “Pura Emoção”, versão de “Achy Breaky Heart”.
Com o passar do tempo o nosso sertanejo ganhou pitadas internacionais como a parceria da cantora Jayne que em 1998 gravou em Naschville (EUA) com Doug Wayne a música “Sem Você” (Without You), lançada no mesmo ano por aqui. Edson e Hudson (dupla hoje separada), no auge de seu trabalho em 2006, lançaram a música “Não sei dizer que não te amo” cantando com Kenny Rogers, música composta em parceira com Claudio Rabello, Wade Kirby e Will Robinson. Kenny também lançou a mesma música com o nome “I Can't Unlove You”.
Se buscássemos mais a fundo, poderíamos citar tantas outras participações ou mesmo de músicas internacionais que ganharam versões sertanejas e foram gravadas por vários de nossos artistas e ainda outros intérpretes daqui lançando discos em outros países e em vários idiomas. Isso poderia ser assunto de uma nova crônica.
Comprovadamente, a música sertaneja é inovadora, aguerrida, dinâmica e muito ousada; rompendo barreiras, criando fórmulas, ultrapassando fronteiras. Nossa música sertaneja, que hora é chamada de caipira, hora de universitária, se mantém forte e ganhando novos patamares, sobrevoando mares, conquistando novos adeptos e linguagem internacional.
Vibremos com nosso som mais brasileiro possível que está prestes a completar seus 100 anos de vida viva em vários cantos mundo!
A música sertaneja vem de uma longa estrada. Historicamente, começou por volta de 1920 no interior de São Paulo. Posteriormente, aos poucos, espalhou-se por outros estados como Paraná, Goiás, Minas Gerais. Hoje abrange e é aceita nos quatros cantos do país.
Muitos pensam que o som sertanejo é originário do caipira, do povo simples do meio rural, mas poucos sabem que a sonoridade inicial veio de outros povos e dos escravos africanos que pra cá vieram, trazendo consigo o canto, a batida e faziam suas comemorações ao ritmo de lá trazido. A miscigenação de povos e sons foi criando o som sertanejo e logo após sua característica principal: a viola! Portanto podemos dizer que a música sertaneja tem linguagem internacional.
O tempo passou e a música sertaneja acompanhou as transformações, com novas características sendo adicionadas. Do início com batuque, depois veio a viola e outros instrumentos, chegando a um som moderno, ganhando a cidade e um novo público. Essa evolução ficou à cargo da dupla Chitãozinho e Xororó que lançaram a música “Fio de Cabelo” (1982). É a partir daí que começamos viver o sertanejo moderno.
Novas duplas começaram a surgir como Leandro e Leonardo, Zezé di Camargo e Luciano entre outros. Com essa modernidade todo som sertanejo, que já é historicamente unido à outras nações, de fato ligou-se à outras línguas e outras vozes. Vários instrumentos foram inseridos nas gravações e o sertanejo já não era mais somente da viola, do violão, do baixo e sim também da bateria e percussão, dos metais e da guitarra com distorção e hoje até da sanfona como referência principal.
O estilo ficou moderno e cada artista procurou, e procura a cada novo trabalho lançado, algo novo a mostrar e foi aí que começaram também as parcerias. O sertanejo e o country americano, apesar de culturas diferentes e oriundos do interior, provocaram gravações com lindos temas na união de sons, arranjos, letras e emoções nas interpretações dos artistas de nosso país aos artistas americanos.
Confesso que por mais avançada que seja a pesquisa que eu fiz sobre o tema, não sei dizer oficialmente qual foi a primeira obra de parceria entre artista sertanejo e internacional, mas cito aqui algumas gravações de grande sucesso que foram marcantes especialmente nos anos 90.
A música “Always on my mind” composta em 1972 por Elvis Presley ganhou uma versão sertaneja composta por Jerry Adriani e Lilian em 1993, chamada “Eu só penso em você” com Zezé Di Camargo e Luciano e a participação do cantor americano Willie Nelson. Chitãozinho e Xororó lançaram obras em duas línguas: a primeira é “Words” (1993) que aqui ficou conhecida como “Palavras”, versão de Roberto Livi e Xororó, lançada no mesmo ano com a participação do grupo Bee Gees; a seguir vieram com Billy Ray Cyrus as músicas "She's not cryin anymore" (Ela não vai mais chorar) em 1994 e depois em 1998 lançaram a música “Pura Emoção”, versão de “Achy Breaky Heart”.
Com o passar do tempo o nosso sertanejo ganhou pitadas internacionais como a parceria da cantora Jayne que em 1998 gravou em Naschville (EUA) com Doug Wayne a música “Sem Você” (Without You), lançada no mesmo ano por aqui. Edson e Hudson (dupla hoje separada), no auge de seu trabalho em 2006, lançaram a música “Não sei dizer que não te amo” cantando com Kenny Rogers, música composta em parceira com Claudio Rabello, Wade Kirby e Will Robinson. Kenny também lançou a mesma música com o nome “I Can't Unlove You”.
Se buscássemos mais a fundo, poderíamos citar tantas outras participações ou mesmo de músicas internacionais que ganharam versões sertanejas e foram gravadas por vários de nossos artistas e ainda outros intérpretes daqui lançando discos em outros países e em vários idiomas. Isso poderia ser assunto de uma nova crônica.
Comprovadamente, a música sertaneja é inovadora, aguerrida, dinâmica e muito ousada; rompendo barreiras, criando fórmulas, ultrapassando fronteiras. Nossa música sertaneja, que hora é chamada de caipira, hora de universitária, se mantém forte e ganhando novos patamares, sobrevoando mares, conquistando novos adeptos e linguagem internacional.
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