"Duplas Sertanejas"
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Fãs do Diário Sertanejo
Música Sertaneja com dupla personalidade
Por Carlos PittyA música sertaneja vem de uma longa estrada. Historicamente, começou por volta de 1920 no interior de São Paulo. Posteriormente, aos poucos, espalhou-se por outros estados como Paraná, Goiás, Minas Gerais. Hoje abrange e é aceita nos quatros cantos do país.
Muitos pensam que o som sertanejo é originário do caipira, do povo simples do meio rural, mas poucos sabem que a sonoridade inicial veio de outros povos e dos escravos africanos que pra cá vieram, trazendo consigo o canto, a batida e faziam suas comemorações ao ritmo de lá trazido. A miscigenação de povos e sons foi criando o som sertanejo e logo após sua característica principal: a viola! Portanto podemos dizer que a música sertaneja tem linguagem internacional.
O tempo passou e a música sertaneja acompanhou as transformações, com novas características sendo adicionadas. Do início com batuque, depois veio a viola e outros instrumentos, chegando a um som moderno, ganhando a cidade e um novo público. Essa evolução ficou à cargo da dupla Chitãozinho e Xororó que lançaram a música “Fio de Cabelo” (1982). É a partir daí que começamos viver o sertanejo moderno.
Novas duplas começaram a surgir como Leandro e Leonardo, Zezé di Camargo e Luciano entre outros. Com essa modernidade todo som sertanejo, que já é historicamente unido à outras nações, de fato ligou-se à outras línguas e outras vozes. Vários instrumentos foram inseridos nas gravações e o sertanejo já não era mais somente da viola, do violão, do baixo e sim também da bateria e percussão, dos metais e da guitarra com distorção e hoje até da sanfona como referência principal.
O estilo ficou moderno e cada artista procurou, e procura a cada novo trabalho lançado, algo novo a mostrar e foi aí que começaram também as parcerias. O sertanejo e o country americano, apesar de culturas diferentes e oriundos do interior, provocaram gravações com lindos temas na união de sons, arranjos, letras e emoções nas interpretações dos artistas de nosso país aos artistas americanos.
Confesso que por mais avançada que seja a pesquisa que eu fiz sobre o tema, não sei dizer oficialmente qual foi a primeira obra de parceria entre artista sertanejo e internacional, mas cito aqui algumas gravações de grande sucesso que foram marcantes especialmente nos anos 90.
A música “Always on my mind” composta em 1972 por Elvis Presley ganhou uma versão sertaneja composta por Jerry Adriani e Lilian em 1993, chamada “Eu só penso em você” com Zezé Di Camargo e Luciano e a participação do cantor americano Willie Nelson. Chitãozinho e Xororó lançaram obras em duas línguas: a primeira é “Words” (1993) que aqui ficou conhecida como “Palavras”, versão de Roberto Livi e Xororó, lançada no mesmo ano com a participação do grupo Bee Gees; a seguir vieram com Billy Ray Cyrus as músicas "She's not cryin anymore" (Ela não vai mais chorar) em 1994 e depois em 1998 lançaram a música “Pura Emoção”, versão de “Achy Breaky Heart”.
Com o passar do tempo o nosso sertanejo ganhou pitadas internacionais como a parceria da cantora Jayne que em 1998 gravou em Naschville (EUA) com Doug Wayne a música “Sem Você” (Without You), lançada no mesmo ano por aqui. Edson e Hudson (dupla hoje separada), no auge de seu trabalho em 2006, lançaram a música “Não sei dizer que não te amo” cantando com Kenny Rogers, música composta em parceira com Claudio Rabello, Wade Kirby e Will Robinson. Kenny também lançou a mesma música com o nome “I Can't Unlove You”.
Se buscássemos mais a fundo, poderíamos citar tantas outras participações ou mesmo de músicas internacionais que ganharam versões sertanejas e foram gravadas por vários de nossos artistas e ainda outros intérpretes daqui lançando discos em outros países e em vários idiomas. Isso poderia ser assunto de uma nova crônica.
Comprovadamente, a música sertaneja é inovadora, aguerrida, dinâmica e muito ousada; rompendo barreiras, criando fórmulas, ultrapassando fronteiras. Nossa música sertaneja, que hora é chamada de caipira, hora de universitária, se mantém forte e ganhando novos patamares, sobrevoando mares, conquistando novos adeptos e linguagem internacional.
Vibremos com nosso som mais brasileiro possível que está prestes a completar seus 100 anos de vida viva em vários cantos mundo!
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- Adriana Ferraz
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