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Embrapa apoia campanha de ONG que recupera animais abandonados
06:00 |
Postado por
Adriana Ferraz |
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Por Irene Lôbo / Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia
Oito gatos que viviam nas dependências da Unidade já foram encaminhados ao Vale Jerivá, que hospeda animais doentes e abandonados. Local carece de infraestrutura e ajuda financeira
No coração e na propriedade rural do engenheiro mecânico Roberto Renner, 44 anos, sempre cabe mais um animalzinho abandonado, doente ou simplesmente sem lar. E foi para lá que alguns gatos que viviam nas dependências da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, uma das 43 unidades de pesquisa da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, foram encaminhados na última semana.
O local se chama Vale Jerivá, um terreno com 110 hectares na área rural de Brazlândia. De início, o terreno serviria para o desfrute da família nos momentos de descanso. Mas no dia em que chegou na chácara, Roberto encontrou uma cadela com vários filhotes deitada dentro de um dos galpões. Ele resolveu adotá-la, e, a partir desse dia, vários outros animais, entre cães, gatos, cavalos e até patos surgiram na porteira da chácara. E ele acolheu todos, inclusive os gatinhos que viviam na Unidade da Embrapa.
Desde 2003, já passaram por lá mais de 700 animais. Hoje são cerca de 200, sendo a maioria cães. Em comum, há histórias de maus-tratos, doenças e abandono. Animais com o olho furado, sem uma das patas, vítimas de atropelamento, entre outros. “Chegam vários animais à beira da morte que nos olham nos olhos como se fôssemos sua única chance de sobreviver”, conta Roberto.
Atualmente, não há nenhum animal doente, pois assim que chegam ao Vale Jerivá eles são limpos, vermifugados, castrados e medicados. Mas manter a vocação de “São Francisco” e cuidar tão bem desses bichinhos não custa barato, explica Roberto. As despesas variam entre ração, medicamentos, infraestrutura, clínicas, transporte, pessoal, limpeza e os custos chegam a R$ 15 mil fixos por mês. A ajuda recebida de terceiros só chega a 10% desse total.
“Cada animal que chega custa no mínimo R$ 250, que é o valor da castração, com internação, vacinação e vermifugação”, conta. Além disso, a infraestrutura no local é precária, principalmente o abrigo dos cachorros, separados em castrados e não castrados. Há ainda três pit-bulls que ficam amarrados em árvores para não brigarem com outros cães. O espaço para os gatos está um pouco melhor, mas também carece de melhorias. Os bichanos são separados em filhotes, fêmeas e machos. E os cavalos ficam soltos pela propriedade.
Instituto - Com o objetivo de conseguir parcerias para ajudar a cuidar desses animais e incentivar a sua adoção, Roberto criou, em 2008, o Instituto Meio Ambiente e Vida Animal. Recentemente, o Instituto fez uma parceria com o Abrigo Augusto, em Luziânia, de forma a reduzir custos e melhorar o atendimento e a manutenção dos animais. A Universidade de Brasília (UnB), a Zoonoses, a Secretaria de Agricultura, que recolhe os cavalos na rua, e o Ibama também são parceiros. Ainda assim, pode-se dizer que a situação do Vale Jerivá é precária e emergencial.
“A questão financeira é primordial. Às vezes as pessoas querem doar ração, por exemplo, mas eu compro bem mais barato, direto do fornecedor. Então as doações em dinheiro são mais eficazes”, afirma.
Adoção – A maioria dos animais do Vale Jerivá está disponível para adoção, mas pouquíssimos ganham um novo lar. E, segundo Roberto, somente cães são adotados, nunca os gatos ou cavalos.
Há algumas regras para quem quiser levar um animalzinho para casa. “Não doamos para fazendas e chácaras, onde sabemos que os animais ficarão soltos e não serão bem cuidados. Quem pretende adotar também deve demonstrar que tem condições de cuidar bem do animal. Por exemplo, quem quiser adotar um gato e morar em apartamento, precisa colocar tela de proteção nas janelas, senão eles pulam”, explica Roberto.
Outra possibilidade para quem não quiser adotar é apadrinhar um animal. “Só peço que as pessoas não comprem animais, não alimentem esse mercado, e se informem melhor sobre o que envolve ter um animal, para que eles não sejam abandonados depois”, diz.
Visitas ao Vale Jerivá – Há pouco tempo o Vale Jerivá, localizado na Área de Proteção Ambiental da Cafuringa, em Brazlândia, estava aberto aos visitantes. “Mas depois que algumas pessoas simplesmente largaram animais na porta da chácara decidimos não aceitar mais os grupos que faziam caminhadas ecológicas”, conta. Mas quem quiser ajudar os animais ou adotá-los pode ir até o local, é só se comunicar antes com o Roberto.
Quem quiser ajudar pode escrever para e-mail@imava.org.br ou fazer um depósito no Banco do Brasil, Ag. 4885-2, C.C. 902.599-5, conta em nome do mantenedor, Roberto Renner.
Oito gatos que viviam nas dependências da Unidade já foram encaminhados ao Vale Jerivá, que hospeda animais doentes e abandonados. Local carece de infraestrutura e ajuda financeira
No coração e na propriedade rural do engenheiro mecânico Roberto Renner, 44 anos, sempre cabe mais um animalzinho abandonado, doente ou simplesmente sem lar. E foi para lá que alguns gatos que viviam nas dependências da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, uma das 43 unidades de pesquisa da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, foram encaminhados na última semana.
O local se chama Vale Jerivá, um terreno com 110 hectares na área rural de Brazlândia. De início, o terreno serviria para o desfrute da família nos momentos de descanso. Mas no dia em que chegou na chácara, Roberto encontrou uma cadela com vários filhotes deitada dentro de um dos galpões. Ele resolveu adotá-la, e, a partir desse dia, vários outros animais, entre cães, gatos, cavalos e até patos surgiram na porteira da chácara. E ele acolheu todos, inclusive os gatinhos que viviam na Unidade da Embrapa.
Desde 2003, já passaram por lá mais de 700 animais. Hoje são cerca de 200, sendo a maioria cães. Em comum, há histórias de maus-tratos, doenças e abandono. Animais com o olho furado, sem uma das patas, vítimas de atropelamento, entre outros. “Chegam vários animais à beira da morte que nos olham nos olhos como se fôssemos sua única chance de sobreviver”, conta Roberto.
Atualmente, não há nenhum animal doente, pois assim que chegam ao Vale Jerivá eles são limpos, vermifugados, castrados e medicados. Mas manter a vocação de “São Francisco” e cuidar tão bem desses bichinhos não custa barato, explica Roberto. As despesas variam entre ração, medicamentos, infraestrutura, clínicas, transporte, pessoal, limpeza e os custos chegam a R$ 15 mil fixos por mês. A ajuda recebida de terceiros só chega a 10% desse total.
“Cada animal que chega custa no mínimo R$ 250, que é o valor da castração, com internação, vacinação e vermifugação”, conta. Além disso, a infraestrutura no local é precária, principalmente o abrigo dos cachorros, separados em castrados e não castrados. Há ainda três pit-bulls que ficam amarrados em árvores para não brigarem com outros cães. O espaço para os gatos está um pouco melhor, mas também carece de melhorias. Os bichanos são separados em filhotes, fêmeas e machos. E os cavalos ficam soltos pela propriedade.
Instituto - Com o objetivo de conseguir parcerias para ajudar a cuidar desses animais e incentivar a sua adoção, Roberto criou, em 2008, o Instituto Meio Ambiente e Vida Animal. Recentemente, o Instituto fez uma parceria com o Abrigo Augusto, em Luziânia, de forma a reduzir custos e melhorar o atendimento e a manutenção dos animais. A Universidade de Brasília (UnB), a Zoonoses, a Secretaria de Agricultura, que recolhe os cavalos na rua, e o Ibama também são parceiros. Ainda assim, pode-se dizer que a situação do Vale Jerivá é precária e emergencial.
“A questão financeira é primordial. Às vezes as pessoas querem doar ração, por exemplo, mas eu compro bem mais barato, direto do fornecedor. Então as doações em dinheiro são mais eficazes”, afirma.
Adoção – A maioria dos animais do Vale Jerivá está disponível para adoção, mas pouquíssimos ganham um novo lar. E, segundo Roberto, somente cães são adotados, nunca os gatos ou cavalos.
Há algumas regras para quem quiser levar um animalzinho para casa. “Não doamos para fazendas e chácaras, onde sabemos que os animais ficarão soltos e não serão bem cuidados. Quem pretende adotar também deve demonstrar que tem condições de cuidar bem do animal. Por exemplo, quem quiser adotar um gato e morar em apartamento, precisa colocar tela de proteção nas janelas, senão eles pulam”, explica Roberto.
Outra possibilidade para quem não quiser adotar é apadrinhar um animal. “Só peço que as pessoas não comprem animais, não alimentem esse mercado, e se informem melhor sobre o que envolve ter um animal, para que eles não sejam abandonados depois”, diz.
Visitas ao Vale Jerivá – Há pouco tempo o Vale Jerivá, localizado na Área de Proteção Ambiental da Cafuringa, em Brazlândia, estava aberto aos visitantes. “Mas depois que algumas pessoas simplesmente largaram animais na porta da chácara decidimos não aceitar mais os grupos que faziam caminhadas ecológicas”, conta. Mas quem quiser ajudar os animais ou adotá-los pode ir até o local, é só se comunicar antes com o Roberto.
Quem quiser ajudar pode escrever para e-mail@imava.org.br ou fazer um depósito no Banco do Brasil, Ag. 4885-2, C.C. 902.599-5, conta em nome do mantenedor, Roberto Renner.
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